
Dados gerais
Belarus, país do Leste Europeu sem saída para o mar, é uma nação conhecida por sua arquitetura stalinista, pelas grandes fortificações e pelas florestas primordiais. Na capital moderna, Minsk, a monumental sede da KGB se destaca na Praça da Independência, enquanto o Museu da Grande Guerra Patriótica relembra a participação do país na Segunda Guerra Mundial. A capital abriga também muitas igrejas, como a dos Santos Simão e Helena, de estilo neorromânico.
- Capital: Minsque
- Área: 207.500km²
- Língua: Bielorrussa
- Governo: República
- Religião: Cristianismo
Religião
O cristianismo é a religião oficial na Bielorrússia, com 70% de adeptos sendo 48,6% ortodoxos. Os católicos são 13,2%, enquanto os sem filiação 5,7%.
Já os sem religião atingem uma margem de 24% enquanto o ateísmo chega a 5%.¹
A religião ortodoxa não é a única religião da Bielorrússia.
Muitas outras religiões também estão bem representadas no país, incluindo: Católicos Romanos (quase 400 igrejas) Protestantes (mais de 500 comunidades incluindo luteranos, mórmons, batistas, calvinistas) Judeus (mais de 40 comunidades hebraicas) Muçulmanos (27 comunidades e 9 mesquitas)

Informações diversas
Oficialmente República da Belarus, é um país sem saída para o mar localizado na Europa Oriental, que faz fronteira com a Rússia a nordeste, com a Ucrânia, ao sul, com a Polônia a oeste, e com a Lituânia e Letônia a noroeste.
A sua capital é Minsque, e outras de suas principais cidades são Brest, Grodno (Hrodna), Gomel (Homiel), Mogilev (Mahilyow) e Vitebsk (Viciebsk). Cerca de 40% da sua área total de 207.500 quilômetros quadrados é coberta por florestas, e os seus setores econômicos que mais se destacam são a agricultura e a indústria manufatureira.
a Bielorrússia, extenso país eslavo que foi escravo da URSS e faz fronteira com a católica Polônia, a Igreja sofreu 70 anos de perseguição e ainda hoje geme num ambiente de ditadura comunista, apontou a associação “Ajuda à Igreja que sofre”.
Magda Kaczmarek, encarregada da Bielorrússia em dita associação, voltou a viajar a esse país em novembro de 2014. E deu uma entrevista contando as impressões colhidas nas quatro dioceses católicas do país.
Ela explicou que “é geralmente sabido que os bielorrussos vivem sob uma ditadura. O país está muito isolado e tem-se a sensação de que o comunismo ainda está presente.
“Nas cidades e no campo continuam os monumentos de Lênin, de membros do Exército Vermelho, tanques ou aviões que lembram os velhos tempos. Eu fui criada na Polônia socialista; e nesses dias foi como se tivesse retornado a essa época na Polônia”.
Magda Kaczmarek diz que “as pessoas têm pouca confiança mútua”, em boa parte por medo de serem denunciadas à polícia política e sofrer punições, cárcere ou morte.
Nas cidades e, sobretudo no campo, tudo é cinza, triste. A vida é muito monótona. O socialismo mantém todos na miséria e há poucos carros. Um ordenado médio é de R$750,00 a R$800,00 reais.
Pertencem à Igreja católica pouco mais de 1,5 milhões dos quase 9,5 milhões de habitantes do país, se acreditarmos nos dados oficiais.
A Bielorrússia é o país da Europa Oriental com maior proporção de católicos.
O grupo religioso majoritário é o dos cismáticos ditos “ortodoxos” e “cristãos”, mas cujos dirigentes fazem parte do sistema repressivo comunista e não têm a confiança da população.
A União Soviética marxista tentou erradicar a fé durante 70 anos, contou Magda.
A Igreja Católica foi perseguida e literalmente destruída: suas igrejas foram transformadas em cinemas, armazéns, locais esportivos ou oficinas, aliás um pouco como se está vendo na Europa Ocidental sob o efeito do chamado “espírito pós-conciliar”.
Hoje os leigos têm que manter as igrejas nas cidades e no campo. Muitos não podem manifestar sua fé.