Dinamarca

Somos uma grande família missionária.

Dados gerais

Dinamarca (em dinamarquês: Danmark, [ˈd̥ænmɑɡ̊]), oficialmente Reino da Dinamarca, é um país nórdico da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As demais fronteiras da Dinamarca são marítimas, ao norte e leste com o Mar Báltico e ao oeste com o Mar do Norte.

O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e 443 ilhas, das quais 78 habitadas, com destaque para a Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer por meio de três canais, que também são conhecidos como os “Estreitos Dinamarqueses”.

  • Capital: Copenhague
  • Língua oficial: Dinamarquês​
  • Religião Oficial: Luteranismo
  • Forma de Governo: Monarquia Constitucional
  • Rainha: Margarida II
  • Primeiro Ministro: Lars Løkke Rasmussen
  • Área total: 43 094 km2
  • População: 5 789 957 habitantes
  • Moeda: Coroa Dinamarquesa (DKK)

Religião

Protestantismo
87.7%
Irreligião(sem religião)
5.4%
Outros cristãos
3.3%
Outros
3.6%

CRISTIANISMO

Na Era Viking a maior parte da Europa já tinha abraçado o cristianismo, porém na Dinamarca e em todo o mundo nórdico a religião era ainda constituída pelo culto pagão a divindades que se assemelhavam com os humanos e cujos ritos reverenciavam o culto à natureza e seus ciclos. Porém, entre os anos 700 e 800, missionários cristãos iniciaram uma série de visitas ao país para difundir sua fé.

Juntamente nessa época se iniciou um comércio muito forte entre os países nórdicos e o mundo cristianizado. O cristianismo na Alemanha também influenciou no processo, já que os habitantes da região de Schleswig, parte da Jutlândia atualmente alemã e pertencente na época à Dinamarca se cristianizaram.​

A consequência disso foi que pouco a pouco se passou a incorporar os ideais cristãos e as crenças e rituais pagãos foram gradualmente sendo substituídos pelas crenças e rituais cristãos; por volta do ano 1080 a maioria do povo viking já havia se convertido ao cristianismo, que primeiramente funcionou como um complemento ao culto aos deuses nórdicos e mais tarde ganhou sua importância, com rituais como batismo sendo adotados massivamente até a completa substituição de uma fé pela outra.​

O responsável pela oficialização do cristianismo na Dinamarca foi o rei Harald Blåtand ou Haraldo Dente Azul, conhecido em inglês como Harald Bluetooth (sim, o dispositivo eletrônico foi nomeado em homenagem a ele e é por isso que o símbolo do dispositivo são o h e b escritos juntos em letras rúnicas).​

A referência dessa oficialização, datada do ano 935, está gravada na pedra rúnica conhecida como Pedra de Jelling, localizada ao sudoeste da Dinamarca e reconhecida pela UNESCO como um dos patrimônios da humanidade. Bluetooth foi rei da Dinamarca e Noruega e seu pai, Gorm, o Velho, foi o primeiro rei dinamarquês reconhecido pela história. A pedra é também conhecida como ‘atestado de batismo’ da Dinamarca, já que foi ali que se mencionou pela primeira vez a palavra ‘Dinamarca’ como nome para o país.

Após o batismo do rei dinamarquês Harald Bluetooth em 965 d.C, o clero cristão tornou-se influente na sociedade dinamarquesa.

A religião recém-adotada, no entanto, não transformou imediatamente os dinamarqueses em um povo pacífico. Eles continuaram a lutar para manter e expandir seu território, conquistando partes da Alemanha e da Estônia.

PROTESTANTISMO

A Dinamarca passou a adotar o protestantismo com o rei Christian III por volta de 1536, logo após a dissolução da União de Kalmar, que unificava sob um mesmo reino Suécia, Noruega e Dinamarca e incluía os territórios da Finlândia, Islândia, Groenlândia e as ilhas Faroé, Orkney e Shetland.

A ordem luterana estabelecida durante a Reforma Protestante é a raiz comum da Igreja da Dinamarca, da Igreja da Noruega, da Igreja da Islândia e da Igreja das Ilhas Faroe.

A igreja evangélica luterana gerou a atual Igreja do Povo Dinamarquês (Den Danske Folkekirke), assim oficialmente denominada pela constituição dinamarquesa promulgada em 1849.

A igreja nacional toma conta de alguns segmentos da vida civil como registro de nascimentos e óbitos e troca de nome civil, além dos ritos cristãos oficiais como batizados, casamentos e confirmação, algo como a crisma católica.​

Relativamente pouco depois do renascimento da Rua Azusa, os pentecostais chegam à Escandinávia, especialmente com a ajuda do norueguês Thomas Ball Barat e do sueco Levi Petrus. Isso acontece por volta de 1908. Então o Pentecostal se espalha para os vários países escandinavos, incluindo a Dinamarca. Na Dinamarca, no entanto, a igreja pentecostal nunca será tão forte como na Noruega e na Suécia.

Significativo para a igreja pentecostal na Dinamarca, no entanto, é Sven e Anna Larsen Bjørner. Ela era uma atriz real e amplamente conhecida do povo quando se juntou a você neste novo avivamento. Juntamente com o marido, no entanto, ela também liderou a igreja pentecostal dinamarquesa para sua primeira divisão, após o que surgiu a Igreja Apostólica.

HISTÓRIA DE MISSÕES

Os primeiros missionários chegam a Copenhaga em Junho de 1950 e batizam o primeiro converso em Agosto. No espaço de dois meses os missionários batizam quinze pessoas e estabelecem uma congregação e a sede da missão em Copenhaga. Outras congregações são organizadas por toda a Dinamarca. Apesar do crescimento da Igreja, uma perseguição feroz encarniça-se contra os membros e, em 1851, uma multidão em fúria vandaliza um local que servia para os membros se reunirem na cidade de Aalborg.

Os primeiros conversos emigram para os Estados Unidos da América, fazendo-o em janeiro de 1852. Das mais de 26 mil pessoas que são convertidas neste período, cerca de catorze mil haviam emigrado para os Estados Unidos da América por volta de 1930. Em Abril de 1920, a missão Dinamarquesa é organizada. Muitos membros servem como missionários e vão ao templo da Suíça, após a dedicação ocorrida em 1955.

Em 1973, um programa de educação religiosa é organizado na Dinamarca com o objetivo de educar os jovens em assuntos religiosos e a prepará-los para as futuras responsabilidades de liderança.

REALIDADE ATUAL

O cristianismo é a religião predominante da Dinamarca, com três quartos da população dinamarquesa estimada como adeptos da ” Folkekirken ” (“Igreja do Povo”), a igreja luterana nacional da Dinamarca. Além do luteranismo, há uma pequena minoria católica , assim como pequenas denominações protestantes como a União Batista da Dinamarca e o Sínodo Reformado da Dinamarca .

Segundo estatísticas oficiais de janeiro 2019, 74,7% da população da Dinamarca são membros da Evangelical Lutheran Church of Denmark ( Den Danske folkekirke ), igreja estatal do país desde a Reforma na Dinamarca-Noruega e Holstein , e designou “a igreja do povo dinamarquês” pela Constituição de 1848 da Dinamarca .

​Há cerca de 4.000 cristãos que se converteram de origem muçulmana no país, a maioria deles pertencente a alguma forma de protestantismo.

​Todos os membros da família real têm por obrigação serem membros da igreja nacional – existe um decreto-lei determinando isso e os estrangeiros casados com membros da família real são obrigados a se converterem – porém, para os demais súditos da rainha a filiação é espontânea.

​Todas as pessoas que são filiadas a essa igreja devem pagar, em março de todos os anos, junto com o imposto de renda devido ao Estado, um imposto correspondente a 0,88% do valor devido do imposto de renda. Esse imposto garante algumas atividades da igreja como compra de material para a celebração dos rituais tradicionais, ajuda social, entre outros; no site da igreja nacional pode-se ver para onde vai o dinheiro.

​Somente os membros pagam o imposto de 0,88%; é perfeitamente possível desligar-se da igreja quando a pessoa quiser, sem precisar pagar nenhuma taxa pelo desligamento.

​Apesar de a igreja controlar os registros civis, eles podem ser utilizados normalmente por todas as pessoas residentes no país, independentemente de serem ou não membros da igreja.

​A igreja dinamarquesa é uma das mais liberais e abrangentes do mundo. Tanto homens quanto mulheres podem se tornar pastores ou bispos, e igualmente é permitida e legal, desde 2012, a celebração de casamento religioso de pessoas homoafetivas. Aos clérigos também é permitido se casar e ter filhos, de acordo com o que acontece na igreja luterana.

​Alguns rituais da igreja acabaram sendo incorporados à vida dos cidadãos, como é o caso da confirmação. Confirmação é o ato da primeira eucaristia oficial, quando o adolescente que completa 14 anos é convidado a confirmar sua fé cristã diante da igreja. Esse ritual, entretanto, esconde na verdade uma faceta extremamente consumista: é costume dar presentes caros e dinheiro aos confirmados, além de uma festa com muita fartura – e gastos astronômicos – patrocinada pelos pais. A maioria dos jovens sequer se importa com a fé: eles só optam pela confirmação para ganhar o dinheiro e os presentes.

​A liberdade religiosa é fornecida pela constituição. Mais de 86% das pessoas são membros da religião oficial, a Igreja Evangélica Luterana, que é apoiada pelo Estado e liderada pelo soberano.

​A Dinamarca foi o primeiro país do mundo a reconhecer e permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, e desde 2009, os casais homossexuais possuem permissão para adotar crianças, segundo informações do Terra.

​A lei, aprovada em 2012, permite que os casais solicitem uma cerimônia de casamento na Igreja Evangélica Luterana, que é a denominação oficial do Estado Dinamarquês, porém a decisão final pertence ao pastor de cada templo.

Informações diversas

DENOMINAÇÕES PRESENTES

A Igreja da Dinamarca ou Igreja Nacional Dinamarquesa, formalmente conhecida como Igreja Evangélica Luterana na Dinamarca, é a igreja nacional e maior denominação religiosa da Dinamarca e da Groenlândia.

Desde a Reforma Protestante, a igreja é evangélica luterana, e igreja estatal da Dinamarca, sendo o monarca dinamarquês sua autoridade suprema.

A Constituição dinamarquesa de 1848 designou a igreja como sendo a “Igreja do povo dinamarquês”.

A igreja é apoiada financeiramente pelo Estado, mas a adesão é voluntária.

Outras denominações evangélicas também estão presentes no país como a Comunidade Batistas, Calvinistas representados por quatro igrejas unidas no Sínodo Reformado da Dinamarca.

OUTRAS RELIGIÕES

Estão presentes na Dinamarca adeptos de outras religiões como o Catolicismo, Mormonismo, Judaísmo, Islamismo, Fé Bahá’i, Budismo, Hinduísmo e o Neopaganismo.

​Os muçulmanos são o segundo maior grupo, com cerca de 3% da população. Protestantes e católicos romanos juntos representam outros 3% da população. Cerca de 9% da população não afirmam afiliação religiosa.

Em 1999, um conselho independente de quatro membros, nomeado pelo governo, publicou diretrizes e princípios para a aprovação oficial de organizações religiosas. As diretrizes estabelecem requisitos claros que as organizações religiosas devem cumprir, incluindo o fornecimento de um texto completo das tradições centrais da religião, descrições de seus rituais, uma estrutura organizacional acessível para controle e aprovação pública e representantes constitucionalmente eleitos que podem ser responsabilizados pelas autoridades.

As diretrizes também proíbem as organizações de “ensinar ou executar ações inconsistentes com a moralidade ou ordem pública”.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Majoritariamente cristã em sua fé com 83,7% de protestantes, a Dinamarca desfruta de um bem-estar social praticamente generalizado. Com uma posição privilegiada no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (31ª posição no IDH), o país está à frente de muitas nações com uma elevada renda per capita (por pessoa) e um eficiente sistema previdenciário.

​Apesar de se destacar no cenário mundial pela qualidade de vida e o avanço do país, espiritualmente a Dinamarca precisa de uma visitação nova de Deus. Mais de 90% da população é membro da Igreja Popular Luterana, porém com pouca frequência, só que continuam orando regularmente.

Existe uma liberdade religiosa completa, embora a Igreja Luterana seja reconhecida como a Igreja nacional, e seja sustentada pela arrecadação de impostos, a maioria das igrejas é formal. Por isso a necessidade do vento fresco do Espírito Santo soprar nesta instituição.

Vários pastores evangélicos estão comprometidos com a obra de Deus e buscando a renovação da Igreja. O testemunho evangélico necessita de fortalecimento em todos os níveis da vida dinamarquesa. Tanto a Igreja Luterana como as Igrejas Cristãs Livres precisam intensificar a obra de evangelização e o movimento de missões nos lares.

A Dinamarca, como seus vizinhos escandinavos, tem sido historicamente uma das culturas mais socialmente progressistas do mundo. Em 1969, o país foi o primeiro a legalizar a pornografia e em 2012, a Dinamarca substituiu suas leis de “parceria registrada”, que tinha sido o primeiro país a introduzir, em 1989, o casamento igualitário.

A modéstia, a pontualidade, mas acima de tudo, a igualdade, são aspectos importantes da maneira de viver dos dinamarqueses.