Roménia

Somos uma grande família missionária.

Dados gerais

A Roménia é um país do sudeste europeu conhecido pela região florestal da Transilvânia, cercada pelos Cárpatos. Entre suas cidades medievais preservadas está Sighişoara, e há muitos castelos e igrejas fortificados, com destaque para o Castelo de Bran, no topo de um penhasco, que há muito tempo é associado à lenda do Drácula. Bucareste, a capital do país, abriga a gigantesca sede do governo, o Palatul Parlamentului, da era comunista.

  • Capital: Bucareste
  • Língua oficial: Romeno
  • Governo: República Semipresidencialista
  • Área: 238.391 km2
  • População: 19.638.000 habitantes
  • Moeda: Leu Romeno (RON)

Religião

Ortodoxos
86.5%
Protestantes
6.9%
Católicos Romanos
4.6%
Outros
2%

A Romênia é um Estado laico e não tem religião oficial.

A esmagadora maioria da população, no entanto, se identifica como cristã.

No censo de 2011 do país, 86,5% dos entrevistados identificaram-se como cristãos ortodoxos pertencentes à Igreja Ortodoxa Romena.

Outras denominações incluem o protestantismo (6,9%), o catolicismo romano (4,6%) e o catolicismo grego (0,8%).

Os restantes 2,0% da população incluem 64.337 muçulmanos(principalmente de turcos e tártaros), 3.519 judeus e 39.660 pessoas irreligiosas, ateias ou agnósticas.

O catolicismo (tanto o católico romano como o católico romeno) e o protestantismo também estão representados, principalmente nas áreas habitadas pela população mais próxima da influência ocidental.

Em Dobruja, a região situada na costa do mar Negro, há uma pequena minoria muçulmana (de etnia turca e tártara), uma remanescente do governo otomano e de migrações da Crimeia.

  • 86,5% Ortodoxos
  • 6,9% Protestantes
  • 4,6% Católicos Romanos
  • 2.0% Outros
    • 0,8% Católicos Gregos
    • 1,2% Outros

O Cristianismo chegou primeiramente na Romênia em 106 a.C., quando os exércitos do imperador romano Trajano conquistaram a região conhecida como Dacia, levando com eles a nova fé

No decurso da longa história do Cristianismo romeno, a população dividia-se entre os Ortodoxos, de longe a maior denominação, abrangendo cerca de 87 por cento da população, os Católicos somando 6 por cento, e os Protestantes com 5 por cento. Embora as cifras do censo não sejam inteiramente confiáveis, isso significa que, em termos concretos, havia cerca de 1.560.000 católicos na Romênia antes do advento do Comunismo em 1948. (Em contraste, o Partido Comunista na Romênia não possuía mais do que mil membros quando o regime Marxista foi imposto à Nação através de tramas internas e pressão soviética.) Porém, após cinquenta anos de uma das piores perseguições do século, ainda existiam mais de meio milhão de católicos na Romênia.

  • Segundo o Censo de 2002, os protestantes representam 5,2% da população total. Nos nove anos seguintes este percentual se elava para 6,9%.

Informações diversas

Embora a Romênia, situada na Europa oriental, sofresse naturalmente influência eslávica há muitos séculos — principalmente pelas invasões búlgaras nos séculos seis e sete — ela conservou uma profunda conexão com a civilização latina. E mesmo hoje, quase dois mil anos após a conquista romana, o Romeno é classificado por lingüistas como uma língua basicamente latina.

A Roménia tem um regime semipresidencialista. O chefe de governo é o primeiro-ministro e o chefe de Estado o Presidente, e o poder executivo é exercido pelo governo e pelo presidente. O país está dividido em 41 distritos e o município de Bucareste. Cada distrito é administrado por um conselho distrital, responsável pela administração local e por um prefeito responsável pela gestão dos assuntos nacionais a nível distrital.

O regime comunista na Romênia se tornou crescentemente anti-religioso e a ordem era apagar qualquer monumento que relembrasse as pessoas de suas tradições e de seu passado. Por isso, e também por conta do projeto arquitetônico de Ceauşescu, muitas igrejas, sinagogas e mosteiros foram demolidos durante a ditadura.

Um grupo próximo ao ditador tentou convencê-lo de que era melhor simplesmente esconder as igrejas atrás dos novos prédios em estilo soviético. E foi um criativo engenheiro romeno que tornou isso possível. Inspirado na habilidade dos garçons de carregar vários itens sobre uma bandeja, Eugen Iordachescu desenvolveu um sistema que possibilitaria que as igrejas fossem transportadas para fora da área-alvo do projeto arquitetônico de Ceauşescu. A técnica de Iordachescu envolvia escavar a base das igrejas, levantar o prédio com a ajuda de uma série de bombas ativas e passivas, inserir trilhos de trem em baixo do prédio suspenso e movê-lo por meio de alavancas hidráulicas e polias industriais.

Nada menos que 13 igrejas foram salvas da demolição com essa técnica. As igrejas eram tiradas de seu lugar original e escondidas atrás dos novos prédios socialistas. Os romenos se tornaram tão experientes nessa técnica que moveram até mesmo um prédio residencial. E com as pessoas dentro!

Até hoje é possível encontrar igrejas escondidas por toda a cidade, o que torna uma caminhada por Bucareste super recomendável